Eu poderia ter feito mais...

Durante a Segunda Guerra Mundial, Oskar Schindler entrou para os anais da história por algumas coisas que fez. Mulherengo e beberrão, subornava os membros do partido nazista, e, no entanto, escondia no fundo de seu coração uma pérola preciosa, que era sua compaixão pelos judeus condenados de Krakow, na Polônia.

Aqueles que Hitler perseguia para matar, Schindler empregava em sua fábrica para salvar. Ele não podia salvar a todos, apenas alguns, por isso, fez o que podia. Aquela que seria uma fábrica que lhe daria muitos prejuízos, tornou-se um refúgio para mil e cem afortunadas almas cujos nomes ele escreveu em sua lista – A Lista de Schindler.

Com a derrota dos nazistas, a coisa mudou de rumo. Agora Schindler era caçado, e os prisioneiros libertados. Temendo ser preso, tentou escapar furtivamente durante a noite, mas ao aproximar-se de seu automóvel, Oskar Schindler fica surpreso com o que vê: os trabalhadores de sua fábrica estão postos alinhados nos dois lados da rua. Estavam ali para agradecer ao homem que salvou suas vidas. Um dos jovens entrega a Schindler uma carta de agradecimento elogiando-o por seu empenho em salvá-los, assinada por cada pessoa sobrevivente. Recebe também de presente um anel feito do ouro, retirado do dente de um dos trabalhadores. No anel, os trabalhadores esculpiram a frase: “Aquele que salva uma única vida, salva o mundo.”

Naquele momento, sob um céu noturno que regorjeava de alegria, Schindler é cercado pelos judeus libertados. Alí, diante dele, perfilados, de rostos alegres, maridos e esposas, pais e filhos, reconhecem o que Schindler fez por eles, e sabem que jamais esquecerão tudo aquilo.

O que se passou na mente de Schindler naquele momento? Que emoções vem a mente de uma pessoa quando está face a face com aqueles que ela salvou da morte?

Oscar Schindler faria tudo de novo. Imaginamos o que teria Schindler pensado naquele momento e como se sentiu vendo a alegria das pessoas que salvou. A última cena do filme dá uma idéia do que aconteceu. Ali, na presença dos sobreviventes, ele enfia a carta no bolso do casaco. Aceita o anel e olha no rosto de cada pessoa. Aproxima-se de Isaac Stern, o capataz da fábrica e diz algo numa voz tão baixa que Stern pede que ele repita. Ele o faz. “Poderia ter feito mais”, diz, apontando para um automóvel que poderia ter vendido: “Com ele teria libertado dez prisioneiros”. O pino de ouro na lapela do paletó poderia ter libertado mais dois. Naquele momento, a vida de Schindler ficou reduzida a um único valor. Esqueça o lucro; a fábrica não tem mais sentido, e todas as lágrimas derramadas e o pesadelo da tragédia são reduzidos a uma única verdade: Pessoas. Somente uma coisa tem valor: Pessoas!

Eu preciso me importar mais com as pessoas.... eu preciso fazer mais. Muito mais. Muito mais pra Deus.

Os Moravianos e sua missão



Quero compartilhar com vocês a respeito de algo IMPACTANTE. É o testemunho de dois jovens que entenderam o amor que Deus tem pelas almas e resolveram se doar pra Deus. Mas antes, vamos a alguns esclarecimentos.
Os jovens pertenciam a um grupo conhecido como MORAVIANOS. E abaixo, segue uma breve e resumida explicação sobre quem era esse povo. Parece extenso, mas VALE A PENA ler.

Os Moravianos foram os primeiros protestantes a colocar em prática a idéia de que a evangelizacão dos perdidos é dever de toda a igreja, e não somente de uma sociedade ou de alguns individuos.


Anteriormente, a responsabilidade pela evangelizacão havia sido lançada nos degraus dos governos, através das atividades colonizadoras.
Os Moravianos, contudo, criam que as missões são responsabilidade de toda a igreja local.


Devido ao seu profundo envolvimento, esse pequeno grupo ofereceu mais da metade dos missionários protestantes que deixaram a Europa em todo o século XVIII
De fato a história dos Moravianos antecede a Reforma.
Conhecidos originalmente como os Unitas Fratrum, ou a Unidade dos Irmãos, esses cristãos Checos foram os seguidores do mártir John Huss, um reformador antes da Reforma.
Ele foi martirizado em 06 de julho de 1415.
Após a morte de Huss, seus seguidores, experimentaram um verdadeiro ressurgimento.


Eles se reorganizaram no ano de 1457, e no tempo da Reforma havia entre 150 a 200 mil membros em quatrocentas igrejas por toda a Europa Central. Mas, no levante das guerras dos 1600, a Boêmia e Moravia (RepUblica Checa) foram dominadas por um rei católico romano, o qual desencadeou uma terrível perseguição contra os Moravianos.

Foram todos espalhados e se tornaram refugiados.
Por quase cem anos procuravam fugir da perseguição.
Por causa disso formaram urna poderosa rede de cristãos clandestinos.
Quando cruzaram a fronteira da Alemanha, ouviram de um lugar conhecido como Herrnhut, uma pequena faixa de terra na propriedade de Zinzendorf, ali se estabeleceram. o trabalho dos Moravianos foi guiado por um número de características que os distinguiram.


Primeiro, eram profundamente dedicados ao Senhor Jesus Cristo e a sua causa.


Segundo, os Moravianos abriram o ministério aos leigos e a ministração as mulheres, antecipando Hudson Taylor nessa questão mais de cem anos antes;


Terceiro, criaram a estratégia missionária de fazedores de tendas.


Quarto, os Moravianos por ser pessoas sofredoras, podiam facilmente se identificar com aqueles que sofriam.


Quinto, eles se dirigiam às pessoas receptivas ao evangelho.


Sexto, eles colocavam o crescimento do Reino de Cristo acima de uma expansão denominacional.


Sétimo, a obra missionária Moraviana era regada de oração.


Alguém, certa vez, perguntou a um Moraviano o que significa ser um Moraviano.
Ele respondeu: "ser um Moraviano e promover a causa global de Cristo são a mesma coisa".


Pois bem...


Devido os Moravianos terem sido pessoas sofredoras, podiam facilmente se identificar com aqueles que sofriam. Eles iam àqueles que eram rejeitados por outros. Dificilmente qualquer missionário seria mandado para a costa leste de Honduras ou Nicarágua. Essas partes da América Central eram inóspitas. Lá, contudo, estavam os Moravianos


Isso era característico da vocação missionária deles; eles se dirigiam a pessoas receptivas. Devido ao fato de os Moravianos crerem ser o Espírito Santo o “Missionário” primário, aconselhavam seus missionários a “procurarem as primícias. Procurarem aquelas pessoas que o Espírito Santo já havia preparado, e trazer-lhes as boas novas”; eles colocavam o crescimento do reino de Cristo acima de uma expansão denominacional. A obra missionária Moraviana era regada de oração.


No ano de 1727, em Herrnhut Alemanha, ocorreu um grande avivamento espiritual, os Moravianos começaram uma vigília de virada de relógio, vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, trezentos e sessenta e cinco dias por ano. Nesse período o livro devocional conhecido como Lemas Diários, que ainda tem sido publicado pela Igreja Moraviana, era o devocional mais amplamente usado entre os cristãos europeus. O ministério Moraviano era fortemente regado por oração.


Durante esse período dois jovens Moravianos, de 20 anos ouviram sobre uma ilha no Leste da Índia cujo dono era um Britânico agricultor e ateu, este tinha tomado das florestas da África mais de 2000 pessoas e feito delas seus escravos, essas pessoas iriam viver e morrer sem nunca ouvirem falar de Cristo.


Esses jovens fizeram contato com o dono da ilha e perguntaram se poderiam ir para lá como missionários, a resposta do dono foi imediata: “Nenhum pregador e nenhum clérigo chegaria a essa ilha para falar sobre essa coisa sem sentido”. Então eles voltaram a orar e fizeram uma nova proposta: “E se fossemos a sua ilha como seus escravos para sempre?”, o homem disse que aceitaria, mas não pagaria nem mesmo o transporte deles. Então os jovens usaram o valor de sua própria venda pelo custo de sua viagem.
No dia que estavam no porto se despedindo do grupo de oração e de suas famílias o choro de todos era intenso, pois sabiam que nunca mais veriam aqueles irmãos tão queridos, quando o navio tomou certa distância eles dois se abraçaram e gritaram suas últimas palavras que foram ouvidas: “QUE O CORDEIRO QUE FOI IMOLADO RECEBA A RECOMPENSA DO SEU SOFRIMENTO ATRAVÉS DE NÓS“.

Preciso dizer mais alguma coisa? Melhor não né.... Faça uma reflexão, leia novamente se preciso, e deixe que o próprio Deus fale com você. Fale com Ele também, porque depois que lí isso, não faltou assunto.

Consegue imaginar?!

Eu tinha certeza que algo especial estava para acontecer. Não restava a menor dúvida. Eu conheço bem aquela sensação. E mesmo cansado e sem vontade de ir, atendi ao convite da minha mãe e fui visitar a igreja dela com ela.

Ainda bem que eu fui...

Muitas coisas aconteceram naquele culto. Boa palavra, louvores bonitos, participações especiais, celebração da Santa Ceia; Mas o que mais me impactou foi um vídeo de aproximadamente 5 minutos, que falava sobre missões.

Era uma música muito bonita. Falava sobre ‘acender uma luz’ na escuridão. De fato, era realmente uma linda canção, mas o que mais me chamou atenção foram as imagens. Eram missionários no campo, levando alimento pro corpo e pra alma. Ver aquelas imagens me fez viajar... Me peguei pensando em como é precioso ter Jesus no coração.

Você já se deu conta disso? Já parou pra pensar a respeito?

Parece óbvio, mas tome cuidado. As coisas óbvias podem esconder segredos preciosos do Reino. E essa foi mais uma.

O que difere uma pessoa que tem Jesus como Senhor, de quem não O tem, é simples. A diferença é ter a quem recorrer. É só isso. E isso é tudo!

Nós que entregamos o nosso coração a Cristo, temos a quem recorrer. Quando estamos alegres, temos a quem agradecer. Quando estamos triste, temos quem nos console. Quando estamos desanimados, temos quem renove as nossas forças. Quando estamos angustiados e preocupados, temos sobre quem depositar o nosso fardo. Não estamos sozinhos!!! Temos alguém por nós!!! Sabemos disso, sentimos isso, e isso é maravilhoso.

Enquanto o vídeo ia sendo transmitido, pensei em como seria viver sem Jesus. Simplesmente, não da nem pra imaginar... Consegue pensar nisso? Consegue se ver sem Jesus na tua vida? Eu não consigo nem encontrar palavras enquanto escrevo este artigo, pra expressar o desespero que dá só em tentar imaginar viver sem Cristo. Acho que a palavra que melhor se encaixa é: VAZIO.

Eu entreguei meu coração a Cristo e faria isso de novo se fosse preciso. Entreguei um coração apenas pois só possuo um. Se tivesse dois, três, ou quantos corações eu tivesse, todos eles eu daria a Deus. Uma vida sem Deus é uma vida vazia. É uma criatura vivendo sem cumprir o propósito para o qual foi criada. Sem sentido. Sem a verdadeira esperança. Sem ter em quem depositar sua fé. Sem a verdadeira alegria. Sem o verdadeiro amor. Sem a verdadeira paz.

E foi justamente para isso que Jesus me despertou. Me fez lembrar dos momentos maravilhosos em que eu sinto Sua presença. Como é gostoso adorar a Deus e sentir a presença dEle conosco. Como é bom orar tendo a certeza de que alguém nos ouve. E Deus disse claramente ao meu entendimento, que existem filhos dEle que NUNCA sentiram isso. E pior... quantos deles estão ao meu redor, e eu nunca me importei.

Preciso me importar com isso! Quero sentir amor pelas almas. Quero que Deus coloque no meu coração o mesmo amor que Ele tem pelas almas perdidas. Preciso repartir o que eu tenho e o que eu sinto. Me deixou muito triste sentir o quanto isso incomoda ao Espírito Santo. Aí pude entender melhor a alegria do Pai quando uma alma se rende a Ele. Compreendí melhor o versículo que fala que há uma festa no céu quando um pecador se arrepende.

Não quero alegrar a Deus só com o meu louvor. Quero alegrá-lo com almas.

Quero adorá-lo, mas quero que outras pessoas possam experimentar esse delicioso prazer que é sentir a vida de Jesus em suas vidas.

Não dividir o que tenho de bom é egoísmo. Não vai acabar, pelo contrário, só vai multiplicar. E não custa nada. Aliás... até custa, mas já foi pago. Já ta pago, é só desfrutar. Desfrutar e dividir.

Ta a fim de encarar um desafio? Queria que você pensasse agora em alguém próximo a você que ainda não serve a Cristo. Alguém realmente especial para você. Pensou?

Agora pense no vazio que existe no coração dessa pessoa, e como ela vai se sentir quando experimentar a presença de Deus pela primeira vez.

Que tal mudar o mundo? Eu sei... sozinho você não pode mudar o mundo inteiro. Mas eu estou te convidando a mudar o mundo de alguém. Se você mudar o mundo de uma pessoa, você já alegra o coração de Deus.

E então, topa este desafio?

De volta ao lar

'...Somo estrangeiros, nossa casa não é aqui. Este mundo não é o nosso País. Somos forasteiros, somos viajantes. Nossa pátria é bem mais feliz...'

Já dizia a canção que embalava a minha infância. Eu não entendia coisa alguma a respeito do assunto, mas esta canção já me tocava sem nem mesmo eu saber o porque.

Gostaria de te convidar a assistir um vídeo, e em seguida, continuar a leitura.

Faça isso. Acredite, valerá a pena!




Somos soldados, estamos em carreira.

Não importa se feridos, se atribulados... está bem perto, ta quase chegando a hora de voltar para o lar.

Um lar que tem sido preparado especialmente para nós.


No vídeo pudemos ver o quanto é calorosa a recepção aos que venceram a guerra. Imagine quando chegarmos no céu!!!!

Ai ai.... imagine quando chegarmos no céu....

Tudo está bem... Tudo está bem com minha alma...

Há aproximadamente 23 anos atrás uma senhora envolvia seu netinho em suas primeiras notas musicais.
Confesso que eu não queria muito saber daquilo... eu queria mesmo era brincar com a 'fazendinha' de bichinhos de plástico. Mas ela cantarolava, e eu quase que automaticamente, involuntariamente, devolvia em canção, a canção que minha avó entoava. E com3 para 4 anos de idade, ela cantava SOU FELIZ... e eu repetia SOU FELIZ.... ela cantava docemente: COM JESUS... e eu repetia: COM JESUS. E juntos, a duas vozes, cantávamos: SOU FELIZ, COM JESUS MEU SENHOR!

Essa foi a canção que embalou a minha infância, e foi a canção que iniciou o meu contato com a música. Essa foi a canção que ao longo dos anos, fez com que eu lembrasse da minha avó todas as vezes que a ouvia.

Calma.. está tudo muito bem com a minha avó... rs Não hánada de errado com ela. Essa foi apenas uma maneira de tentar demonstrar pra vcs o quanto essa música é importante pra mim. E em pesquisa na internet, encontrei algo que me impactou tremendamente acerca desta canção.

O original do que conhecemos como "SOU FELIZ" é na verdade "IT IS WELL WITH MY SOUL", que na tradução quer dizer: "TUDO ESTÁ BEM COM MINHA ALMA".

Abaixo, você vai ler algo que com certeza vai te edificar. Trata-se da história desta música. É grande, mas vale MUITO a pena.


It Is Well With My Soul
Tudo Está Bem em Minha Alma


When peace, like a river, attendeth my way,
Quando a paz, como um rio, visitar meu caminho,
When sorrows like sea billows roll,
Quando tristezas agitarem como vagas do mar,
Whatever my lot, Thou hast taught me to say:
Qualquer que seja minha porção, Tu me ensinaste a dizer:
It is well, it is well with my soul!
Tudo está bem, tudo está bem em minha alma!

It is well (it is well),
Tudo está bem (tudo está bem),
With my soul (with my soul).
Em minha alma (em minha alma).
It is well, it is well with my soul.
Tudo está bem, tudo está bem em minha alma.

Though Satan should buffet, though trials should come,
Embora Satanás possa me esbofetear, embora provações possam vir,
Let this blessed assurance control:
Deixo essa bendita segurança me controlar:
That Christ hath regarded my helpless estate,
Que Cristo considerou meu estado desamparado,
And hath shed His own blood for my soul.
E verteu Seu Próprio sangue por minha alma.

It is well (it is well),
Tudo está bem (tudo está bem),
With my soul (with my soul).
Em minha alma (em minha alma).
It is well, it is well with my soul.
Tudo está bem, tudo está bem em minha alma.

My sin, Oh, the bliss of this glorious thought -
Meu pecado – oh, bênção deste glorioso pensamento -
My sin, not in part but in whole,
Meu pecado, não em parte, mas totalmente,
Is nailed to the cross, and I bear it no more:
Está pregado na cruz, e eu não o carrego mais:
Praise the Lord, praise the Lord, Oh, my soul!
Louva ao Senhor, louva ao Senhor, oh, minha alma!

It is well (it is well),
Tudo está bem (tudo está bem),
With my soul (with my soul).
Em minha alma (em minha alma).
It is well, it is well with my soul.
Tudo está bem, tudo está bem em minha alma.

And, Lord, haste the day when my faith shall be sight.
E, Senhor, vem o dia quando minha fé será vista.
The clouds be rolled back as a scroll,
As nuvens serão enroladas como um pergaminho,
The trump shall resound and the Lord shall descend,
A trombeta ressoará e o Senhor descerá,
Even so, it is well with my soul.
E mesmo então, tudo está bem em minha alma.

It is well (it is well),
Tudo está bem (tudo está bem),
With my soul (with my soul).
Em minha alma (em minha alma).
It is well, it is well with my soul.
Tudo está bem, tudo está bem em minha alma.


A HISTÓRIA DE HORATIO SPAFFORD

Este hino foi escrito por um advogado de Chicago, Horatio G. Spafford. Você deve pensar que pra escrever uma canção de adoração intitulada ‘Tudo Está Bem em Minha Alma’ você tem que no mínimo ser um rico e bem-sucedido advogado de Chicago. Mas as palavras: “Quando tristezas agitarem como vagas do mar … tudo está bem em minha alma” não foram escritas durante o período mais feliz da vida de Spafford. Pelo contrário, elas vieram de um homem que sofreu uma tragédia pessoal quase inimaginável.

Horatio G. Spafford e sua esposa, Anna, eram muito bem conhecidos na Chicago da década de 1860. E isso não apenas por causa da carreira de advogado e dos esforços nos negócios. Os Spafford eram também proeminentes apoiadores e amigos próximos de D. L. Moody, o famoso pregrador. Em 1870, contudo, as coisas começaram a ir mal. O filho único dos Spafford morreu de escarlatina com quatro anos de idade. Um ano depois, foi o fogo em vez da febre que golpeou. Horatio investiu pesado em propriedades nas margens do Lago Michigan. Em 1871, cada um desses investimentos foi varrido pelo grande Incêndio de Chicago.

Ciente do impacto que esses desastres causaram na família, Horatio decidiu levar sua esposa e quatro filhas pra passar férias na Inglaterra. E não só eles precisavam descansar – D. L. Moody precisava de ajuda. Ele estava viajando pela Britânia em uma de suas grandes campanhas evangelísticas. Horatio e Anna planejaram se juntar a Moody no final de 1873. Assim, os Spafford viajaram para New York em Novembro, de onde seguiriam no vapor francês ‘Ville de Havre’ através do Atlântico. Assim que iam subir a bordo, um negócio de última hora forçou Horatio a se atrasar. Sem querer arruinar as férias da família, Spafford persuadiu sua família a continuar a viagem como o planejado. Ele seguiria posteriormente. Decidido isto, Anna e suas quatro filhas navegaram para leste em direção a Europa enquanto Spafford retornou para oeste, para Chicago. Só nove dias mais tarde, Spafford recebeu um telegrama de sua esposa em Wales. Ele dizia: “Sobrevivi sozinha.”

No dia 2 de Novembro de 1873, o ‘Ville de Havre’ colidiu com ‘O Lochearn’, uma embarcação inglesa. Ele afundou em apenas 12 minutos, ceifando a vida de 226 pessoas. Anna Spafford permaneceu bravamente no convés, com suas filhas Annie, Maggie, Bessie e Tanetta se agarrando desesperadamente a ela. Sua última lembrança foi de seu bebê sendo arrancado violentamente de seus braços pela força das águas. Anna só escapou do destino de suas filhas por causa de uma prancha de madeira que flutuou sob seu corpo inconsciente e a manteve na superfície. Quando os sobreviventes do naufrágio foram resgatados, a primeira reação da Sra. Spafford foi de completo desespero. Então ela ouviu uma voz lhe dizendo: “Você foi poupada por um propósito.” E ela imediatamente se lembrou das palavras de um amigo: “É fácil ser agradecido e bom quando você tem tanto, mas cuidado pra não ser um amigo-de-tempo-bom de Deus.”

Ao ouvir a notícia terrível, Horatio Spafford embarcou no primeiro navio pra New York pra se juntar a sua esposa enlutada. Bertha Spafford (a quinta filha de Horatio e Anna, nascida depois) explicou que durante a viagem do seu pai, o capitão do navio o chamou para a sala de controle. “Um cálculo cuidadoso foi feito”, ele disse, “e eu creio que estamos agora passando pelo lugar onde o de Havre naufragou. A água tem três milhas (4,82 km) de profundidade.” Horatio então retornou à sua cabine e redigiu a letra desse grande hino.

As palavras que Spafford escreveu naquele dia vêm de 2 Reis 4:26. Elas ecoam a resposta da mulher sunamita à morte repentina de seu único filho. Embora nós saibamos que “sua alma estava em amargura”, ela ainda mantém seu “tudo está bem”. E a canção de Spafford revela um homem cuja confiança no Senhor era tão à prova de oscilações como a dela.

Sua adoração não depende apenas do que ele sente. “Qualquer que seja minha porção”, ele diz, faça chuva ou faça sol, prazer ou dor, sucesso ou fracasso, “Tu me ensinaste a dizer: / Tudo está bem, tudo está bem em minha alma.”

Nem sua adoração se centra nele mesmo. Ele focaliza o que Deus já fez (”Oh, bênção deste glorioso pensamento / Meu pecado … está pregado na cruz, e eu não o carrego mais”) e o que Deus fará no futuro (”Senhor, vem o dia quando minha fé será vista / A trombeta ressoará e o Senhor descerá”).

De fato, a adoração de Spafford nos traz de volta ao resultado final: ao fim do dia, venha o inferno ou o dilúvio, é “essa bendita segurança” que nos mantém firmes!



Agora, sabendo dos fatos... te convido a assistir esta linda interpretação da música 'IT IS WELL WITH MY SOUL'. E deixo a reflexão.... tudo está bem com a tua alma?!

Ouça... e que Deus te abençoe.


Somos Livres

Depois de alguns dias fora, estou aqui novamente.

Quero pedir desculpas pelos dias que estive sem postar, mas alguns compromissos me ocuparam além do esperado.

Agradeço ao carinho dos amigos que me escreveram contando a respeito da edificação que receberam aqui e aos que escreveram ansiosos pelas atualizações.

Pois bem, durante esses dias que estive ausente, algo foi fortemente ministrado ao meu coração. Ainda em estudo ao livro de Atos, passei a me sentir quebrantado e tocado pelos crentes da igreja primitiva que eram perseguidos, e pelos apóstolos que sofriam por pregar a palavra de Deus.

Quando li em Atos 5:41 que os apóstolos, após serem açoitados, REGOZIJARAM-SEde terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus’; quando li em Atos 7 que Estevão, podendo ter se defendido das falsas acusações levantadas contra ele, proferiu um discurso a respeito de Jesus e nada falou em defesa própria e ainda, na hora de sua morte cruel, ajoelhou-se e pediu para que os pecados de seus próprios assassinos não lhes fossem imputados; eu fui impactado.


Confesso a você que eu fiquei perplexo quando li a respeito destes homens de Deus. Não houve como conter o choro compulsivo, tamanho o impacto dessas palavras em meu coração. Naquele momento eu me senti constrangido por uma mistura de emoções e sentimentos. O tamanho da fé, da determinação e principalmente, do AMOR que aqueles homens mantinham por Cristo me fez ver o quanto eu ainda preciso aprender acerca de intimidade com Deus, de relacionamento com Ele e do que Ele realmente espera de mim enquanto servo.


Por tão pouco eu desanimo, me entristeço, reclamo, desisto, abandono projetos. Os apóstolos em Atos 5:41 se REGOZIJARAM após serem açoitados porque para eles, sofrerem pelo nome de Jesus era uma honra, um privilégio. Eles tinham por honra serem considerados DIGNOS de sofrerem por Cristo. Pedi perdão a Deus pela minha negligência enquanto servo. Pedi para que Ele aumentasse a minha fé e me ajudasse a compreender o que Ele verdadeiramente espera de mim.


Poucos dias depois, tive esclarecimento da razão pela qual Deus começara a tratar comigo a respeito do amor pela obra ao ponto de suportar sofrimento por Cristo. Em um ato de curiosidade, cliquei em um vídeo que apareceu nas atualizações de amigos do Orkut e lá estava uma cantora contando o testemunho de uma jovem que havia sido presa e torturada por cantar músicas cristãs. E aquele vídeo me levou a outro, que me levou a outro, e a outros que me deixaram tão impactado quanto os textos de Atos.


Passei a ter conhecimento da situação em que se encontram os Cristãos que vivem em outros países e sua luta em servirem e serem fiéis onde é proibido servir a Deus publicamente, e anunciar o evangelho é crime.


Me senti um inútil vendo que faço tão pouco, morando em um país onde há liberdade de culto. Me dei conta de que nós cristãos brasileiros nos tornamos escravos da nossa própria liberdade. SOMOS LIVRES no nosso país. Glória a Deus por isso. Porém, amamos tanto a nossa liberdade que permitimos que ela nos domine quando não abrimos mão dela em pró do reino.


Dói saber que posso fazer tanto e faço tão pouco. Dói mais ainda saber que por tão pouco, os meus irmãos da Igreja Perseguida sofrem tanto.


A partir daquele momento, passei a interceder por esses irmãos que tem sofrido perseguição, assim como a igreja primitiva fazia pelos apóstolos. E como funcionava no passado e as orações eram ouvidas, e Deus enviava o socorro, assim continua acontecendo hoje. Deus é o mesmo e opera os mesmos milagres do passado. Ele não mudou. Assim como Ele ouvia as orações da igreja primitiva que orava em unidade e comunhão pelos que sofriam perseguições por amor de Cristo, Ele ouve as nossas orações e pode entrar com providência e milagre em favor dos nossos irmãos que tem feito o que eu e você não podemos fazer, e tem suportado o que talvez eu e você não suportaríamos.


Irmãos nossos tem sido torturados até a morte por não negarem a Cristo. O índice de perseguição aos cristãos no Século XX é maior do que o somatório dos 1.900 anos dos XIX séculos anteriores.


Pretendo dedicar as próximas postagens a tratar deste assunto e colocarei aqui vídeos, relatos, dados e informações que com certeza irão te chocar e fazer você repensar na tua caminhada cristã com mais seriedade. É hora de despertar e olhar para a situação do mundo. Longe do nosso comodismo. Além das fronteiras onde nossos olhos alcançam. Existem coisas acontecendo que não temos conhecimento, mas que anunciam O Grande Dia.


Jesus está voltando! É tempo de anunciar a Sua volta e eu preciso levar isso mais a sério. Os apóstolos levaram isso a sério. Estevão levou isso a sério e julgou por honra o sofrer e morrer por amor a Cristo, em troca, recebeu a honra de, durante o momento de sua morte, contemplar os céus abertos e Jesus se levantando do Seu Trono e se pondo de pé a Destra do Pai para recebê-lo. Os irmãos da Igreja Perseguida têm levado isso muito a sério.Quem sabe você também não precise levar isso mais a sério também?


Talvez você, assim como eu, não suportaria sofrer o mesmo que eles, passar pelo que eles passam. Deus sabia disso quando plantou você em um País livre onde você não passaria por tais coisas. Que tal usar esta liberdade, preciosa liberdade, a favor da propagação do Reino? Ore pela Igreja Perseguida. Abra seu coração para missões. Vamos nos unir em oração por esta causa. A nossa oração move a mão que pode ir onde os nossos braços não alcançam.


Deus conta com você.

Introdução


Esse é o primeiro contato que faço através da seção do ‘Canto do Canto’.


Muitas coisas eu pretendo compartilhar aqui a nível de conhecimento, esclarecimento, informação e contribuição. Mas não vejo outra maneira de começar a não ser, pelo começo.


Sempre que sou procurado por alguém que deseja iniciar o processo de estudo de técnica vocal, percebo a empolgação, a euforia, o entusiasmo em chegar logo na parte prática. A grande verdade é que a parte conceitual e teórica, quando não é colocada de maneira interessante, realmente se torna chata. É assim com tudo. Não seria diferente com o canto.


Porém, enfatizo sempre, e assim farei aqui, sobre a importância de conhecer a ‘Função Vocal’ como um todo. Embora cantar seja algo que se faça naturalmente, cantar com técnica exige preparo e, acima de tudo, conhecimento dos recursos que podem ser utilizados.


Recurso, esta é a palavra que eu utilizo para definir objetivamente o trabalho de ‘Técnica Vocal’. São recursos dos quais você passa a dispor, através do conhecimento do seu instrumento (a voz), do cuidado com ela e de como obter o que se deseja através dela (sons, emoções, intenções, etc).


A função principal da voz é a comunicação. Falada ou cantada, a voz é utilizada para comunicar. E quando nos dedicamos a estudar a melhor utilização da voz, passamos a dispor de recursos que auxiliarão a nossa vocalização e nos ajudarão a comunicar melhor as mensagens que desejamos transmitir. Por isso, o estudo de técnica vocal é extensivo a todos que utilizem a voz como instrumento de trabalho. Professores, pastores, advogados, palestrantes, cantores. Todos que precisam comunicar, explicar, argumentar e ensinar, quando estudarem os recursos dos quais podem usufruir em sua função vocal, poderão fazer isso com mais aproveitamento.


Especificamente, trabalho com a voz cantada, e juntamente com o trabalho de Técnica Vocal que já foi esclarecido, o trabalho de Canto. Utilizando-se dos recursos que a técnica vai proporcionar, o Estudo de Canto visa trabalhar a musicalidade da pessoa, aprimorando as habilidades vocais dela em acordo com as melodias, harmonias, notas, escalas e afins.


O processo de aprendizado é sempre proveitoso. Nada se perde. E os meus conceitos contrariam os de algumas pessoas, inclusive de professores com os quais estudei. Dentro das ‘regras’ e ‘conceitos’ pré-estabelecidos para se desenvolver o canto corretamente, a individualidade e a originalidade de cada um é que deve ser explorada. O trabalho que eu costumo fazer é objetivo, visando atender a necessidade que aquela pessoa tem, aprimorando dentro dos conceitos corretos, ajudá-la a alcançar o objetivo que espera. Costumo dizer que gosto de mostrar os caminhos, o aluno escolhe por qual caminhar, e vai sozinho.


Gosto muito de trabalhar com algo tão útil e tão vasto. Trabalhar com a voz é trabalhar com possibilidades infinitas. É muito gratificante ver uma pessoa dar os primeiros passos na caminhada musical, e aos poucos, ir desenvolvendo e aperfeiçoando o talento. Melhor ainda é ver como crescem os que se dedicam a aprender os conceitos e fundamentos. Estes não caminham, voam na infinidade de possibilidades que o estudo do Canto proporciona.


No próximo post começarei a falar sobre a FUNÇÃO VOCAL. Os primeiros esclarecimentos sobre os órgãos dos aparelhos Fonatório e Respiratório que compõem a função vocal e o funcionamento deles, como a voz é produzida, e assim, daremos sequência ao assunto.


Para qualquer dúvida, esclarecimento, sugestão ou caso deseje acrescentar algo, escreva para o e-mail: junior.tavares@globo.com e eu terei todo prazer em receber o seu contato.